Outono/Inverno: A melhor época para se fazer um Peeling. Entenda quais são os tipos de Peeling que existem e porque esta época do ano é tão favorável para este tratamento

101607843_255287548894546_8221404274626658304_n

O termo peeling provém do verbo em inglês “to peel”, que significa pelar, descamar, desprender. Essa denominação nos leva a conceituação dos peelings:

Abrasão da pele promovida por ácidos, lixamento ou laser visando à renovação da pele baseando-se na descamação cutânea superficial, média ou profunda.

O termo peeling agrupa vários métodos que promovem algum grau de esfoliação com remoção de camadas da pele, seja por esfoliação física (dermoabrasão e microdermoabrasão), química (agentes químicos esfoliastes) ou ainda laser que também pode ser usado como um tipo de peeling físico.

Fonte: http://blog.ispsaude.com.br/por-que-o-inverno-e-a-estacao-ideal-para-peeling/

Quando surgiram os Peelings?

De acordo com o site belezaquefazsentido.com.br, há mais de 6000 anos, os antigos egípcios utilizavam técnicas de esfoliação, com misturas de óleos animais, pó de alabastro (um tipo de pedra) e sal marinho. Eles aplicavam essa pasta sobre o corpo e sobre o rosto, e esfregavam para eliminar as impurezas.

Anos depois, os gregos realizavam o mesmo ritual. Eles untavam seu corpo com óleo natural e em seguida passavam areia, esfregando antes de tomar banho. O objetivo era ter uma pele limpa e macia, utilizando técnicas de esfoliação mecânica.

Na Idade Média apareceu um novo tipo, que determinou a origem do que conhecemos como esfoliação química. Naquela época, o ácido tartárico do vinho era usado como agente ativo na esfoliação corporal.

E a evolução não parou. Em 1800, óleos e sucos naturais misturados com elementos granulados como açúcar ou pó de pedras eram os esfoliantes de uso cotidiano e caseiro. Cerca de 100 anos depois, a pedra pomes se tornou um dos produtos mais usados neste processo, sobretudo em peles ressecadas.

Em 1940 surge o peeling cutâneo, um procedimento médico em que a pele é polida quimicamente. Naquela época, vários estudos permitiram o avanço destas técnicas. Foram descobertas muitas substâncias que ajudavam na esfoliação, e descartadas outras que ainda eram utilizadas, mas que ofereciam risco à saúde.

Em 1990, o mercado já comercializava vários tipos de esfoliantes, em gel ou em creme, além de diversos produtos para esfoliação química, e procedimentos cosméticos, como o peeling de diamante e outros tipos de peeling, que continuaram evoluindo e se modernizando.

Mas, porquê no outono ou no inverno é melhor para se fazer este tipo de procedimento?

O Peeling, químico ou mecânico, renova a pele por meio da remoção de camadas superficiais, deixando-a mais sensível. Como o peeling pode causar inicialmente irritação, inchaço e vermelhidão, deve-se evitar a exposição ao sol, sendo assim, estas estações do ano, por terem baixa incidência de Raios UVA e UVB, são as mais favoráveis para uma melhor recuperação.

Peeling por esfoliação física

Tipos de Peeling

Existem duas formas de classificar os peelings: conforme a profundidade e o  método pelo qual é realizado.

Profundidade do peeling

Peeling superficial O procedimento compreende o uso de ácidos, como por exemplo, ácido hialurônicoácido glicólico de baixa concentração, compostos com tricloroacéticos, retinaldeídos, salicílicos; e também uso aparelhos, como o ultrassom estético, jatos de cloridróxido de alumínio, ponteiras especiais com propriedades esfoliativas suaves ou de controle de potência e profundidade e outros.

O objetivo desse peeling superficial é retirar a camada mais superficial da pele com discreta ou nenhuma descamação visível, atuando apenas na camada córnea e estimulando apenas a formação do colágeno na pele.

Peeling médio O objetivo deste peeling é destruir e esfoliar a epiderme quase que totalmente, além da camada chamada córnea, e tem como indicação a atenuação das rugas finas e médias e alguns tipos de manchas da pele mais superficiais e tem a capacidade de renovar a camada externa da pele, estimulando também a formação do colágeno.

Peeling profundo Também são utilizados ácidos ou aparelhos para esse procedimento, um dos recursos mais famosos é o peeling de fenol. Ele é muito complexo na preparação da pele pré-procedimento e o próprio procedimento que requer muitas vezes sedação, já que é feita uma ferida até uma parte da derme.

Métodos utilizados para a realização do peeling

Peeling físico, ou mais conhecido peeling de cristal de diamante e de microdermoabrasão onde é realizada uma esfoliação na pele, causando uma dermoabrasão, ou seja, retira-se superficialmente as camadas da pele morta de forma mais leve.

Peeling Físico

Peeling químico é feito com o uso de ácidos, como o ácido hialurónico, glicólico e retinóico para agredir a pele e descamá-la.

Peeling com laser é feito com aparelhos, no caso lasers que aquecem a pele de dentro para fora e estimulam a troca de células sem descamar ou irritar a pele.

Peeling biológico é feito com enzimas de frutas e normalmente são mais superficiais. No entanto, seu uso é questionável e não tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Indicações e contraindicações

As principais indicações para o uso dos peelings são:
• Correção de rugas e sulcos cutâneos
• Afinamento do tecido epitelial
• Cicatrizes
• Estrias
• Remoção de cravos e outros
• Discromias
• Sequelas de acne
• Foliculite

São contraindicações gerais à realização dos peelings:
• Processos inflamatórios cutâneos
• Pacientes com distúrbios de cicatrização
• Gestantes
• Diabetes descompensada
• Distúrbios de coagulação
• Distúrbios de cicatrização
• Acne ativa
• Eczemas/dermatites/lesões de psoríase
• Câncer de pele
• Lesões virais como herpes ativo
• Lesões vasculares
• Uso de anticoagulantes

Agora que vocês já sabem tudo sobre peeling, vale ressaltar que qualquer procedimento deve ser feito por um bom profissional, afinal, ficar bonita também significa pensar na saúde.

Compartilhe este post!

Deixe um comentário